Wednesday, May 18, 2011

A LIÇÃO DO FOGO

Um homem, que assiduamente comparecia às reuniões de um grupo de estudos, sem comunicar a ninguém, deixou de participar das atividades coletivas.
Depois de algumas semanas, um integrante desse grupo decidiu visitá-lo.
Era uma noite muito fria.
O visitante foi encontrá-lo em casa. E o achou sozinho e  sentado diante da lareira.  Onde o fogo estava brilhante e acolhedor.
Adivinhando o motivo da vinda do visitante que chegara, o dono da casa lhe deu as boas vindas,  e aproximando-se da lareira lhe ofereceu uma cadeira grande em frente ao fogo e ficou quieto, esperando.
Os dois homens somente admiravam a dança das chamas em volta dos troncos de lenha que queimavam.
Depois de alguns minutos,  o visitante examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente escolheu uma delas.  A mais incandescente de todas.    
E afastou-a para longe do fogo.
Sentando-se novamente o visitante permaneceu silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.
Dentro de pouco tempo, a chama da brasa solitaria diminuiu, até que após um brilho momentâneo, seu fogo se apagou em um instante.
Em pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um preto, frio
e morto pedaço de carvão recoberto de espessa camada de cinza.
Nenhuma palavra tinha sido pronunciada desde a protocolar saudação inicial entre os dois amigos.
Levantando-se  para ir embora,  o visitante movimentou de novo o pedaço de carvão já apagado, frio e inútil, recolocando-o no meio do fogo.                                             
Imediatamente o pedaço de carvão incendiou-se na chama alimentada pela luz e o calor das labaredas dos outros carvões em brasa ao redor dele.
Quando o visitante se aproximou da porta para ir-se embora, seu anfitrião lhe disse:
Obrigado pela sua visita e pelo belíssimo e silencioso sermão...                                                                                                      
Retornarei ao grupo de estudos que muito bem me fez.
Reflexão:
Aos membros de um grupo vale lembrar-lhes  que eles fazem parte da “chama” do grupo
e que longe dela perdem todo seu brilho.
Aos amigos de um grupo vale a pena sempre lembrar-lhes que eles também são responsáveis por manter acesa a chama da amizade entre cada um dos seus membros e de promover a união entre todos eles, para que o fogo seja sempre realmente forte, eficaz e duradouro.
(Autor não identificado)

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